Despesas fixas e variáveis: saiba como diferenciar

Na hora de montar um planejamento financeiro e encontrar formas de otimizar os gastos, é necessário saber a diferença entre despesas fixas e despesas variáveis. Ambos os tipos de despesas estão presentes em todos os orçamentos pessoais, independente se você é o provedor de renda da família, ou um adolescente que acabou de conseguir um […]

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Na hora de montar um planejamento financeiro e encontrar formas de otimizar os gastos, é necessário saber a diferença entre despesas fixas e despesas variáveis.

duas mulheres usam calculadora e apontam para papéis com gráficos impressos
Fonte: Google Imagens

Ambos os tipos de despesas estão presentes em todos os orçamentos pessoais, independente se você é o provedor de renda da família, ou um adolescente que acabou de conseguir um emprego e já quer cuidar do seu dinheiro da maneira certa.

A principal diferença entre esses dois tipos de despesas, é que uma delas possui um valor fixo mensalmente. Enquanto que a outra varia de acordo com os seus hábitos de consumo durante o mês.

Por isso, um dos pontos mais importantes para o sucesso financeiro, é saber como você pode controlar esses dois tipos de custos, de forma a atingir um orçamento mais equilibrado, evitar cair em dívidas.

E, ao mesmo tempo, traçar um passo a passo para alcançar os seus objetivos financeiros.

Portanto, se você quer entender melhor sobre o seu dinheiro, continue a leitura para aprender tudo o que você tem que saber sobre despesas fixas e variáveis.

Veja ainda como cada uma delas impacta o seu mês. Boa leitura!

Qual é a diferença entre despesas fixas e variáveis?

Vamos começar, então, falando sobre as principais diferenças entre despesas fixas e despesas variáveis.

As despesas fixas são gastos do seu mês que não variam, ou que variam muito pouco. Elas devem ser pagas todos os meses como, por exemplo: aluguel, condomínio e alguns impostos fixos.

Por outro lado, as despesas variáveis são aquelas que mudam de valor de acordo com a sua frequência de consumo. Por exemplo: como as contas de água e luz, combustível, alimentação e etc.

Assim, a soma dos gastos fixos com os gastos variáveis, irá compor o valor da sua despesa total, que é pago com a sua renda mensal.

Mas, por que saber essa diferença é importante quando estamos falando de planejamento financeiro?

Bom! Ao separar todos os seus gastos mensais nessas duas categorias, fica muito mais fácil observar o que realmente é um gasto fixo. Ou seja, quais são os gastos previsíveis para cada mês, e quanto você tem de margem para reduzir.

Por que controlar as despesas fixas e variáveis?

O ato de fazer o controle das despesas fixas e variáveis, é ideal para quem deseja manter uma vida financeira mais saudável. E, principalmente, para quem deseja atingir algum objetivo financeiro.

Isso porque, ao controlar os seus gastos, você consegue encontrar pontos de melhoria. Eles podem te ajudar a reduzir as suas despesas mensais e, com isso, guardar mais dinheiro.

Essa sobra pode ser utilizada para complementar os mais diversos tipos de objetivos financeiros que você possui, seja a compra de um imóvel, uma viagem em família, a compra de um carro ou a sua aposentadoria.

Ao separar os seus gastos, e colocar todos eles bem discriminados em um papel ou em uma planilha, você consegue visualizar para onde está indo o seu dinheiro, quais contas você realmente não consegue abrir mão e quais é possível reduzir.

Alguns exemplos de despesas fixas e de despesas variáveis

Para te ajudar no seu processo de separação das suas despesas fixas e variáveis vamos, agora, dar alguns exemplos de quais gastos se encaixam nessas categorias.

Em despesas fixas, nós podemos inserir: aluguel, condomínio, plano de celular, plano de internet, plano de TV, planos de saúde, seguros, streaming (como Netflix, HBO, Spotify), prestações de financiamentos e/ou de empréstimos.

Assim como a faxineira/empregada, lavanderia, impostos fixos, escola/faculdade/cursos, assinaturas que são recorrentes (como de clubes e assinatura, academia ou da compra de ração para os pets), serviços que são mensais (como psicólogo, professores particulares, personal trainer, contador, entre outros).

Já em despesas variáveis, você pode incluir: alimentação, transporte, combustível, estacionamento, diaristas, serviços de babá, farmácia, gastos com cuidados pessoais, produtos de limpeza, passeios, viagens, serviços de beleza, delivery, Uber, utilidades domésticas, roupas, presentes, etc.

No geral, as despesas variáveis dependem muito mais do seu estilo de vida, enquanto os gastos fixos são essenciais para o seu dia a dia. Logo, tendem a ser um pouco mais difícil de diminuir ou tirar do gasto mensal.

Dicas úteis para controlar os seus gastos fixos e variáveis

Agora que você já sabe todos os pontos básicos sobre despesas fixas e variáveis, e como elas funcionam no seu planejamento financeiro pessoal, confira agora algumas dicas de como fazer o controle desses gastos de forma eficiente.

Inicie pelas despesas fixas

Para começar do 0 a controlar as suas despesas da forma certa, o ideal é começar pelas despesas fixas. Pois você terá mais previsibilidade sobre o valor total que será gasto no mês com essas contas.

Portanto, faça um resumo de todos os gastos fixos que você possui, independente se eles são pagos via boleto mensal ou cartão de crédito.

Faça uma média das despesas variáveis

O segundo passo é fazer uma média das suas despesas variáveis. Como comentamos, os gastos variáveis podem ser bem diferentes de um mês para o outro. Mas é importante que você faça o cálculo da média dos últimos 6 meses, pelo menos.

Analise o impacto

Com esses números em mãos, é hora de começar a olhar para o seu gasto mensal total. Então, analisar qual é o impacto de cada uma dessas despesas no seu orçamento.

Primeiramente, analise se o valor está compatível com o que você ganha. Em seguida, faça o percentual de quanto cada tipo de gasto representa da sua renda.

Assim, você poderá observar para onde o seu salário mais é direcionado: para os gastos fixos ou variáveis.

Procure despesas que podem ser reduzidas

Agora, sabendo para onde o seu dinheiro mais vai, tire algumas horas para pensar quais contas poderá reduzir, de forma que você possa economizar mais todo mês.

Dá para economizar nas contas de água e luz? Diminuir a frequência de idas a restaurantes? Cortar uma parte do orçamento mensal para roupas? Achar uma escola mais em conta para os filhos? Cotar outras opções de seguros? Etc.

Defina um teto para todos os seus gastos variáveis

Por fim, para ter um controle ainda mais certeiro e efetivo das suas contas, defina um teto mensal para cada um dos seus gastos variáveis, e retire o dinheiro que você deseja guardar assim que receber.

Se você possui R$1.500,00 todo mês para usar como quiser, você pode separar R$300,00 para guardar e redistribuir os outros R$1.200,00 para os demais gastos variáveis que você geralmente possui.

Dá para montar o seguinte planejamento, por exemplo: com R$1.500 por mês, R$300 poderá guardar, R$200 vão para bares e restaurantes, R$250 para compras roupas novas, R$150 para delivery, R$100 para gastos com beleza (produtos, barbearia, cabeleireiro).

E os outros R$500 ficam livres para gastar com o que mais precisar durante o mês (como farmácia, ingressos de cinema, presentes, etc.).

Gostou das nossas dicas? No nosso blog temos mais conteúdos que podem te ajudar a se planejar melhor financeiramente, então não deixe de ir lá conferir!

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