É muito comum ver o tema “Criptomoedas” nos comerciais em TVs, no YouTube, nas publicações em redes sociais, sites de notícias e, até mesmo, em conversas de grupos de amigos nos bares no fim de semana.
Como o mundo das criptomoedas ainda é muito novo, ainda existem muitas dúvidas e perguntas que rodeiam a mente dos investidores que se interessam pelo assunto.
No geral, as criptomoedas se destacam pois elas não estão estritamente ligadas ao mundo dinheiro.
Esses ativos financeiros surgiram como uma inovação dentro do mundo da tecnologia, prometendo criar um sistema financeiro totalmente novo e descentralizado. Mas sem a necessidade de ter intermediários, e que os próprios usuários possam controlar.
Portanto, se você está pensando em começar a se inserir no grande universo das criptomoedas, continue a leitura para entender melhor sobre o que são e como funcionam!
O que são as criptomoedas?
As criptomoedas nada mais são, do que um tipo de moeda que é descentralizada e digital. Ou seja, essas moedas não são moedas físicas comuns, como o real, euro ou dólar.
Só é possível encontrá-las dentro do mundo digital, não sendo possível tocar nelas, imprimir, levar na carteira e realizar compras normais.
Falando sobre a parte mais técnica das criptomoedas, elas são longos pedaços de códigos descentralizados, o que quer dizer que elas não precisam de um banco central, ou de um governo para regulamentá-la e cuidar da emissão e da circulação.
Por isso, as criptos funcionam dentro de uma rede de blockchain, como se fosse um banco de dados. É através desse sistema que os usuários e detentores de criptomoedas conseguem realizar transações dos ativos digitais sem precisar de intermediários.
Então, quando uma pessoa acessa uma blockchain, ela consegue visualizar todas as transações que já foram feitas na rede, só não é possível ver quem foi que fez essas operações, pois a blockchain trabalha com o princípio de proteção de dados.
Como são criadas?
Essa é uma dúvida muito comum de quem está começando a estudar sobre criptomoedas agora.
As criptos são criadas através da rede blockchain. Em 2008, Satoshi Nakamoto apresentou aos fóruns de desenvolvedores na internet, o que ficou conhecido como White Paper, um manual para criar o Bitcoin, a primeira criptomoeda desenvolvida.
Dentro do White Paper Nakamoto deixou registradas todas as diretrizes para a criação de uma blockchain, como ela é conhecida e utilizada hoje.
Mas as blockchains nasceram antes do Bitcoin, sendo as criptos apenas o resultado da primeira aplicação de uma blockchain que funcionou.
Antes das criptos, a ideia trabalhada em cima da criação das blockchains era conseguir desenvolver uma rede em que os usuários pudessem realizar transações financeiras mais seguras, sem a necessidade de um intermediário e mais transparentes.
Depois de muitos anos de estudo, foi em 1990 que os resultados realmente começaram a aparecer. E foi apenas com a criação do Bitcoin que as blockchains atingiram a popularidade que merecem ter.
Com esse avanço, abriram-se diversas oportunidades para a criação de outras criptomoedas.
Como as criptomoedas ganharam popularidade?
É fato que todo o investimento em tecnologias descentralizada, contribui para a criação das criptomoedas. Mas não foi isso que tornou as criptos populares.
Por muito tempo, o Bitcoin atuou nesse universo sozinho, até o desenvolvimento do Ethereum em 2013, lançado oficialmente apenas em 2015.
Essa é a rede de blockchain que é uma evolução do Bitcoin, pois permite a criação de vários projetos dentro dessa mesma rede.
Com esse sucesso, o surgimento de criptos e tokens cresceu de forma bem mais acelerada. Inclusive, atualmente mais de 60% de todos os projetos de criptomoedas foram desenvolvidos dentro da rede da Ethereum.
Por isso, podemos afirmar que a Ethereum teve um papel importantíssimo no alavancamento desses ativos no mercado financeiro.
Debate: criptocéticos e criptoevangelistas
O surgimento e crescente sucesso das criptomoedas, dividiram a sociedade em dois grupos, que vem discutindo há anos sobre a real importância das criptos no mercado.
Os criptoevangélicos são os apoiadores das criptomoedas, que acreditam que, no longo prazo, elas podem se tornar o dinheiro do futuro, principalmente por já estarem ligadas com o Metaverso.
Do outro lado, os critocéticos não acreditam nas criptomoedas, e afirmam que esse investimento não é seguro.
E que, provavelmente, não vai se sustentar no longo prazo, por conta das oscilações do mercado, por não ser regulado e por não possuir travas, o que pode levar a um colapso, e abrir muitas brechas para fraudes.
Qual o impacto das criptomoedas no mercado financeiro?
Como as criptomoedas são um ativo financeiro, é claro que elas tiveram um grande impacto dentro de todo o sistema financeiro mundial, e continuam tendo cada vez mais.
Dentro do mercado financeiro, as criptos são uma espécie de dinheiro que entrega o poder nas mãos do usuário. Assim, além de podermos utilizá-las para comprar bens e serviços, a sua utilização vai muito além disso.
Agora, com o avanço do uso das criptos no nosso cotidiano, elas já podem ser usadas para pegar empréstimos, e participar de sistemas de pagamentos, o que foi chamado de DeFi (finanças descentralizadas).
Dessa forma, ela funciona no mesmo modelo de um sistema onde todas as transações são feitas de forma automática através da Blockchain.
Portanto, é através do DeFi que os detentores de criptos conseguem realizar transações financeiras, como enviar e receber recursos, pegar empréstimos, receber juros e muito mais.
Outro grande diferencial das criptomoedas é que, ao contrário do dinheiro tradicional, elas estão disponíveis para todos. Ou seja, não é necessário passar por uma análise de crédito para ter acesso, por exemplo.
E o que esperar das criptomoedas no futuro?
As criptomoedas estão inseridas em um mercado que está 100% atrelado à tecnologia. Ou seja, o seu futuro é muito incerto até o momento.
Mas, segundo alguns estudiosos, já é possível apontar alguns movimentos que se espera para as criptomoedas dentro do curto e médio prazo.
É o caso, por exemplo, do surgimento de mais NFT voltados para otimizar o mercado, transações muito mais transparentes, o surgimento da Web3 através de redes e blockchain, novas formas de remuneração para as pessoas e empresas.
Assim como a consolidação da blockchain utilitária (voltada para atividades mais práticas do dia a dia).
E você, o que pensa sobre criptomoedas? Já sabe se faz parte do grupo de criptoevangélicos ou criptocéticos? Não esqueça de comentar com a gente as suas opiniões, e compartilhar o conteúdo com alguém que se interessa pelo assunto.
